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Employee Generated Content Nestlé: o que o movimento dos 20 mil colaboradores revela sobre o futuro do social

O movimento conhecido como Employee Generated Content Nestlé se tornou um marco porque une influência interna, distribuição orgânica e escala humana.

Employee Generated Content Nestlé com 20 mil colaboradores como influenciadores internos
Employee Generated Content Nestlé com 20 mil colaboradores como influenciadores internos

Em um mercado saturado de anúncios, creators e campanhas de curto prazo, a Nestlé decidiu olhar para um ativo que muitas empresas ainda subestimam: as pessoas que já vivem o negócio por dentro.


Durante o Dia das Mães, a marca realizou um piloto com 300 colaboradores, que divulgaram cupons exclusivos em suas próprias redes sociais. O resultado: R$ 150 mil em vendas — sem produção externa, sem influenciadores contratados, sem grandes campanhas.


Agora, a companhia deu um passo inédito no Brasil: mobilizar 20 mil funcionários de diferentes unidades para atuar como influenciadores internos em uma estratégia integrada em que a Nestlé transformou 20 mil colaboradores em influenciadores, e o que isso revela sobre o futuro do Socialsico + digital.

Por que o Employee Generated Content Nestlé virou referência no Brasil

Esse movimento tem nome:EGC — Employee Generated Content.


E o impacto dele vai muito além de visibilidade.Ele revela uma mudança estrutural no modo como marcas constroem confiança, narrativa e intenção de compra.


1. O que é EGC e por que está ganhando força agora

Employee Generated Content é o conteúdo criado por colaboradores: vídeos, depoimentos, bastidores, explicações, demonstrações, análises, histórias reais.

É conteúdo que nasce de dentro, não de fora de pessoas que vivem o produto, não apenas o promovem.


Nos últimos anos, o EGC se tornou uma das estratégias mais consistentes do marketing moderno por três motivos:


1.1. Autoridade real domina o jogo

Consumidores confiam mais em pessoas do que em marcas.E confiam ainda mais em pessoas que demonstram domínio porque vivem o que falam.


1.2. Autenticidade virou diferencial competitivo

Campanhas polidas já não têm o mesmo peso emocional.O público quer ver quem está por trás do CNPJ.


1.3. Contexto gera intenção

Colaboradores entendem nuances do produto e do atendimento que nenhum criador externo conseguiria reproduzir de forma tão natural.

EGC não é sobre “pedir para funcionários postarem”.É sobre transformar colaboradores em vozes de referência, cada uma com sua narrativa, estilo e profundidade.


2. O case da Nestlé: quando a influência nasce de dentro


A Nestlé não criou apenas uma campanha. Criou um sistema.


O piloto com 300 colaboradores e R$ 150 mil em vendas mostrou o potencial de:

  • escala humana, não apenas de mídia;

  • distribuição orgânica, não só paga;

  • narrativas autênticas, não scripts;

  • intenção real, não métricas de vaidade.


A ampliação para 20 mil funcionários é a tradução prática de uma tese que sempre foi verdadeira, mas só agora o mercado está pronto para enxergar:

A influência interna é mais forte — e mais confiável — do que a externa.

Não porque os creators perderam força, mas porque os colaboradores carregam algo que campanhas não compram:contexto, credibilidade e vivência.


3. Por que muitas marcas não conseguem implementar EGC


Mesmo com resultados tão claros, poucas empresas conseguem ativar colaboradores de verdade.E os motivos, na maioria das vezes, não são técnicos — são culturais.


3.1. Medo de perder controle da narrativa

A marca teme sair do institucional e abrir espaço para vozes com estilos diferentes.


3.2. Receio de associar a imagem dos colaboradores à marca

É o medo natural de exposição, responsabilidade e vulnerabilidade.


3.3. Falta de governança interna

Muitas empresas não possuem diretrizes claras para:

  • tom de voz

  • o que pode ou não pode ser dito

  • segurança da informação

  • orientações de narrativa


3.4. Falta de cultura de liberdade + responsabilidade

EGC só acontece quando existe maturidade interna para confiar no time e oferecer estrutura mínima.

Enquanto marcas travam por receio, empresas que conseguem equilibrar segurança + autonomia avançam.

4. O que o movimento da Nestlé sinaliza para o mercado

EGC não é moda.É sintoma de uma transformação maior: a descentralização da influência.

4.1. A confiança migrou do institucional para o individual

Perfis pessoais superam perfis corporativos todos os dias.

4.2. O social virou o lugar onde as pessoas decidem

Não apenas descobrem — decidem.

4.3. A cultura interna virou vantagem competitiva externa

Funcionários que falam com orgulho atraem talento, clientes e percepção positiva.

4.4. Intenção é criada por gente, não por campanhas

Socialformance™ é isso:comportamento que cria intenção, e intenção que cria resultado.

5. Como marcas podem implementar EGC de forma estratégica

Na Moodify, quando falamos de Socialformance™, falamos de uma estrutura que permite que movimentos como o da Nestlé sejam reproduzidos com segurança, método e eficiência.

Aqui está o que uma empresa precisa para fazer EGC do jeito certo:

5.1. Mapeamento de potenciais voices internas

Nem todo colaborador precisa aparecer.É sobre encontrar:

  • pessoas carismáticas

  • especialistas

  • quem comunica bem

  • quem já fala de forma natural no digital

5.2. Diretrizes claras de cultura e tom de voz

Liberdade sem referência vira caos.Direção sem liberdade vira silêncio.

Equilíbrio é a palavra.

5.3. Treinamentos práticos e rápidos

Como gravar, como estruturar uma explicação, como usar luz natural, como conectar narrativa com produto.

5.4. Curadoria + acompanhamento leve

Sem engessar.Sem burocratizar.Sem virar uma campanha tradicional.

É sobre facilitar, não controlar.

5.5. Ritual de reconhecimento interno

O colaborador criador precisa se sentir visto, valorizado e apoiado.

5.6. Medição de impacto real

Aqui entra a lógica de Socialformance™:

  • alcance útil

  • intenção de compra

  • conversas abertas

  • vendas assistidas

  • influência distribuída

  • percepção de marca

EGC não se mede só em likes, se mede em comportamento.

6. O futuro do social passa por dentro das empresas.

A Nestlé não fez só uma ação. Fez um movimento cultural.

E esse movimento reforça algo que a Moodify sempre defendeu:

as vozes internas têm um poder que nenhuma campanha consegue replicar.

Quando colaboradores falam, a narrativa ganha verdade.Quando a narrativa ganha verdade, o público ganha confiança.E quando o público confia, a venda acontece.

Conclusão: sua empresa está pronta para isso?

EGC não é para empresas que precisam de controle absoluto.É para empresas que querem:

✔ aumentar intenção ✔ escalar narrativa com autenticidade ✔ fortalecer cultura interna ✔ diminuir dependência de produção externa ✔ criar um ecossistema vivo de comunicação

A Nestlé tomou a frente.O mercado está observando. E a pergunta que fica é:

A sua marca está pronta para fazer o mesmo?

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